- Mestre! Entre nós vivem os que crêem e os que não crêem que Sua Vinda está tão próxima! Como ficarão essas pessoas, se de repente o Senhor vier?
- É uma bela pergunta, e também uma preocupação com o próximo.
- Sim, Senhor, é porque eu tenho pena até dos descrentes.
- Meu filho! Mais do que Eu não tem ninguém, que tenha tanta piedade desses que não Me aceitam e nem acreditam na Minha Vinda Gloriosa.
- Senhor! Qual é o impedimento no coração dessas pessoas, para não crerem?
- É pelo que o mundo vem lhes oferecendo, que é todo tipo de maldade.
- Querido Mestre! E se a gente forçasse essas pessoas a acreditarem que Sua Vinda está tão próxima?
- Como?
- Dizer a eles que não duvidem, pois até a natureza já está demonstrando!
- Meu filho! Já viste alguém, que se comprometeu em viver só no pecado, querer ler estes teus livros ou as Escrituras?
- Isto, Senhor, que é mais difícil!
- Pois é! Quando chegar o momento será um desespero: pai vendo seus filhos se perderem; filhos vendo pai não ter mais salvação; e o mais triste são as famílias que irão se perder.
- Então, Jesus, quem irá se salvar?
- Cada dia, que vai se passando, sempre tem aqueles que acreditam, e nesses faço morada e não largo mais!
- Oh, Mestre! Que pena a gente não poder fazer mais nada!
- Jamais darei um trabalho mais do que for necessário. O mesmo fiz com Meus Apóstolos e Meus discípulos.
- Querido Mestre! Quisera eu fazer entender, a toda esta gente, que a felicidade está com o Senhor, pois outro não tem o que o Senhor tem a nos oferecer.
- Em teus pensamentos é que vivam todos felizes. Mas, enquanto estive na Terra, não foram todos que creram em Mim.
- Oh, Mestre! Que triste fim vai ser este, não?
- Por mais que Eu quisesse tomar todos para Mim, não poderia, porque as Escrituras têm que se cumprir.
- Como seria tão lindo, ver todos bem vestidos, comportados, confessados, sacramentados e todos unidos!
- Eu te prometo que isto ainda verás tão logo, Meu filho, pois os que vêm se convertendo ficarão todos numa só família. Então, dali em diante todos serão irmãos, e Eu serei o vosso Pai.
- Jesus querido! Mais uma vez enchi-me de coragem para falar com o Senhor sobre estes assuntos! Pergunto ao Senhor: é errado tomar esta liberdade?
- Se Eu não a te desse, jamais escreverias o que estás escrevendo. Já te falei que és um instrumento Meu. Por isso te escolhi.
- Mas o Senhor sabe que as críticas vêm das altas autoridades eclesiásticas!
- Sei, sim.
- E como fica, Senhor, eu com esta gente? Por acaso sou um desobediente aos Bispos?
- De maneira alguma! Eu é que te escolhi, e não foi nenhum deles. Se eles mandassem em ti, nada disso escreverias.
- Senhor! Isto é que gostaria de ouvir do Senhor, pois pelo menos não me cai tanta preocupação em relação com a Igreja, neste sentido, porque muitos dizem que sou um desobediente a eles.
- Seria mais triste se viesses a fazer o que eles vêm fazendo, e não o que Te peço. Aí, sim, Eu não poderia contar contigo, Meu filho. Leva o teu trabalho assim como vens fazendo, pois nada está errado. Sou Eu que estou contigo, e nisto não precisas ter medo.