Novo livro bombástico expõe crimes de Barack Obama

Novo livro bombástico expõe crimes de Barack Obama e defende o impeachment pelo ataque à missão diplomática em Bengazi, pela reforma da saúde, pela imigração e pelos escândalos de espionagem

* Livro escrito por dois famosos conservadores traça “um modelo para requerer impeachment”
* Eles alegam que o posto avançado de Bengazi estava envolvido em fornecimento ilegal de armas a rebeldes sírios, similarmente ao caso Irã-Contras
* O Obamacare pode ser constitucional, dizem, mas os homens do presidente atropelaram o Congresso ao escreverem trechos eles próprios
* “Anistias executivas” de imigrantes ilegais, segundo Aaron Klein e Brenda Elliott, podem ser manobras passíveis de impeachment entre os legisladores
* Associação Nacional de Negros Republicados, localizada na Flórida, divulgou uma lista que propõe Artigos de Impeachment
David Martosko em Washington, EUA
Em uma longa denúncia contra o presidente Barack Obama, dois autores conhecidos defendem em novo livro que o atual ocupante da Casa Branca cometeu numerosos “crimes de responsabilidade” que poderiam justificar seu impeachment e remoção do cargo.
“Considere este livro… um modelo para escrever artigos de impeachment” disse o autor Aaron Klein ao MailOnline, que analisou com exclusividade um exemplar do seu novo livro “Impeachable Offenses” (Crimes Passíveis de Impeachment), com a coautoria de Brenda Elliott, lançado em  27 de agosto.
“Cabe ao público, e essencialmente aos seus representantes eleitos”, explica, ”decidir o que fazer depois”.
As ações de Obama, escreve o autor, incluem sancionar um suposto “esquema de fornecimento de armas a jihadistas” em Bengazi, na Líbia, que “contribuiu para uma revolução islâmica e armou os nossos mais perigosos inimigos da al-Qaeda”.
Esses grupos terroristas incluem militantes da al-Qaeda que lutam ao lado de rebeldes sírios na tentativa de derrubar o ditador Bashar al-Assad.
A agora infame “Operação Fast and Furious” de contrabando de armas, conforme descrita no livro, era um esforço furtivo para criar novos argumentos para limitar a “compra de rifles e outras armas de cano longo” pelos cidadãos americanos. E a compra maciça de munições de pistola, argumenta o autor, foi uma tentativa de limitar o exercício dos direitos garantidos pela Segunda Emenda Constitucional americana por meio do “esgotamento do estoque de munições”.
Klein e Elliott (assim como uma proporção cada vez maior de americanos, conforme pesquisas demonstram) repudiam a campanha internacional americana de aviões não tripulados, e questionam “a legalidade de liderar uma campanha militar EUA-OTAN contra o regime de Muamar Kadafi sem aprovação do congresso”.
Eles fazem fortes críticas à reforma do sistema de saúde americano (Obamacare), posição tida em comum pela maioria dos americanos, segundo várias pesquisas.
Ainda lutando contra o “Obamacare”: Klein, Elliott e outros conservadores questionam que, embora a Suprema Corte americana tenha declarado constitucional a reforma do sistema de saúde proposta por Obama, não se pronunciou quanto à forma como o governo a está implementando
A lei sancionada por Obama, segundo os autores, “não é apenas inconstitucional, mas atropela o Congresso, viola direitos dos estados e marca uma expansão ilegítima e sem precedentes do poder da receita federal, constituindo um caso claro de ‘imposto sem representação’, um dos catalisadores da Revolução Americana”.
Eles também criticam o presidente pelo seu sinal verde a uma “guerra inconstitucional” na Líbia, por canalizar bilhões de dólares de “energias limpas” a “colegas” e por instituir a Administração de Segurança de Transportes (agora amplamente conhecida por usuários de linhas aéreas), como uma “força policial paralela à polícia federal” que opera “em violação da Constituição”.
“Impeachable Offenses” é em grande parte a lista batida de reclamações dos conservadores sobre a Casa Branca e seu atual ocupante. Mas, diferente de artigos de blog e séries investigativas breves que dominam o ressentimento da direita contra o presidente Obama, o livro sustenta a sua lavagem de roupa suja com mais de 60 páginas de notas de rodapé e conexões sistemáticas entre fatos, o que dará trabalho aos apoiadores do presidente.
“O presidente Obama claramente violou os limites de seu mandato e os poderes a ele concedidos pela constituição americana”, defende Klein, que junto com Elliott, já apareceu duas vezes na lista de best-sellers do New York Times.